O atendimento no Pronto
Socorro do Ipiranga é uma vergonha só. As filas não enormes. Tem de todas as
idades. Mães com crianças no colo, gestantes, adolescentes, idosos.
Para conseguir passar por um
médico, quando tem, o paciente tem que se submeter a um espera dupla. Primeiro
ele passa pela triagem. A demora vai de três a quatro horas de espera. Tudo
para medira a pressão e saber o que o paciente sente. Após a triagem o paciente
volta para o corredor lotado e aguarda mais três ou quatro horas para ser
atendido.
Dá aflição ver o corredor
lotado, com gente chorando de dor, outros se contorcendo pelos cantos, outros
de cócora porque não aguenta mais ficar de pé.
Quando é chamado para
entrar, pós triagem, depois de aguardar por mais de três horas, o médico tem
pressa de dispensá-lo. Passa um analgésico e encaminha a sala de medicação. Ao
adentrar a sala lotada, a enfermeira manda voltar ao médico. Não há a medicação.
O paciente volta a pegar a fila para trocar por outro. Demora e demora. Quando
entra o médico acaba de deixar a sala e não volta mais. Os pacientes começam
entram em desespero. O guarda percebe o início de uma revolta e avisa que é
hora de trocar de plantão. Pede para os pacientes aguardarem a troca de plantão.
Lá se vão mais 45 minutos de espera para troca do plantão.
Finalmente, depois de mais
um suplício, aparece um médico. A correria é grande. Todos querem ser
atendidos. Forma-se outra fila de retorno.
Como pode deixar isso
acontecer? Por que submeter as pessoas a tanto sofrimento? É uma vergonha o que
acontece nesse Hospital. Inúmeros casos de denúncia, mas nada parece
sensibilizar as autoridades públicas, responsáveis por cuidar bem do que é
público.
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