Por que a proposta do governo Bolsonaro para a
reforma da presidência é um desastre?
A proposta da reforma da previdência proposta
pelo governo Bolsonaro, tal como ele a apresenta, é inteiramente de
Capitalização, não tendo a mescla do sistema hibrido seguido pelos países nórdicos,
que fazem parte da nova configuração das transformações que ocorrem no mundo, e
cancela por completo o nosso atual, que é o regime de Repartição.
Os defensores da reforma de “Regime Capitalista”,
para tentar convencer a população da reforma, dizem que há um déficit da previdência,
mas os maiores estudiosos da área falam o contrário, “não há déficit da previdência”,
o que existe é uma dívida monstruosa de 460 bilhões devido a sonegação das
empresas. Ora, o próprio governo não se insurge contra essa classe dominante, não
os enfrenta na cobrança dessa sonegação, que daria para cobrir tudo e não
precisaria mexer em nada, a não ser para fazer um novo “regime hibrido”, seguindo a tendência que vai se configurando
no mundo moderno.
Por que os empresários, banqueiros, os ricos,
querem tanto que seja feita essa reforma proposta pelo Bolsonaro, no modelo de “Rgime
de Capitalização”?
Porque eles, banqueiros, empresários e os mais
ricos, querem que a Previdência vá para um sistema que eles possam administrar,
podendo “morder esse dinheiro da previdência” como afirmam os analistas, além
de administrar todo o dinheiro que virá para a aposentadoria, que será inteiramente
privada. Ao final das contas, o trabalhador dará seu dinheiro para os
banqueiros administrar por 30 ou 40 anos – deixando-os mais ricos que antes, e
receberá em troca uma aposentadoria menor do que a que vigora atualmente e muito
inferior do que precisa para sobreviver.
O resultado disso será um exército de gente
mais pobre, sem poder dispor de recurso para depositar no banco para sua futura
aposentadoria, além de não receber mais nada da empresa ou do governo, que não
terá mais nada a ver com a aposentadoria, que é totalmente privada.
Outro contingente de pobres virá dos velhos,
que não terão mais como receber mais nada pelo “regime da Repartição.”
Assim sendo, as mulheres, o homem do campo, os
deficientes físicos e os que já não tem mais nada, passarão a engrossar um
poderoso exército de miseráveis por todo o pais.
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