As favelas são espaços de potência, de resistência e de criação de soluções coletivas que transformam vidas todos os dias. Estar nesse debate ao lado de tantas lideranças é fortalecer a luta para que nossos projetos não só sobrevivam, mas floresçam, garantindo futuro para a nossa gente — avalia Lúcia Cabral, da ONG Educap.
A gente defende o uso de uma metodologia chamada geração cidadã de dados, que tem outras organizações aqui no Rio trabalhando nesse sentido, porque essa metodologia permite que a própria comunidade consiga fazer diagnósticos sobre os seus problemas, seja o saneamento, seja a questão da mobilidade urbana (...). Acreditamos que não existe ninguém melhor do que as próprias pessoas que estão nos territórios para entender os problemas e para propor soluções.
Sempre buscamos valorizar os moradores, através de um diálogo permanente que garanta a participação cidadã. O que estamos construindo nas comunidades atendidas pelo Programa Cidade Integrada é um novo modelo de urbanismo social que vem transformando realidades em regiões como Pavão- Pavãozinho e Cantagalo, Manguinhos e Jacarezinho, Corredor Itanhangá, Rio das Pedras e Cesarão.
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